Está confirmado!
Podia ser só uma desconfiança, por isso fui para o terreno testar a minha tese. Escolhida a estrada que me poderia ajudar a tirar todas as dúvidas, tratei de guiar o novo Série 5 como guiei o anterior Série 5, para perceber se realmente o novo modelo está menos focado no prazer da condução desportiva e mais preocupado com uma condução do dia-a-dia.
A não ser que esteja a chover, um 520d de 190 cv tem dificuldade em colocar um sorriso nos lábios do condutor.
E foi isso mesmo que confirmei, ao guiar um 520d equipado com a suspensão desportiva M. Até um certo nível de andamento, a condução é muito precisa e sem nenhum movimento parasita. Mas quando o empenho do condutor sobe um pouco mais, a suspensão surpreende por não ser muito firme e a atitude continuar sempre muito neutra. A não ser que esteja a chover, um 520d de 190 cv (equipado, como este, com pneus 245/40 R19, à frente e 275/35 R19, atrás) tem dificuldade em colocar um sorriso nos lábios do condutor, pela razão de lhe ter proporcionado um memorável controlo de sobreviragem, como acontecia com os seus antecessores.
Conclusão
Mas, e isso tem que ser dito, é o melhor Série 5 de sempre numa utilização como a que lhe dá quem o compra: motor suave e pouco ruidoso, acoplado a uma caixa automática de oito que sabe ser suave ou incisiva. Atrevo-me a concluir que o Série 5 está mais próximo do Mercedes-Benz Classe E, que nunca.