Se eliminar estes cinco “pecados” reduzirá as probabilidades de ter um acidente e ficar com as férias estragadas. Saiba quais são e… evite-os!

 

A viagem de férias, mesmo dentro do país, é sempre um momento de perigo aumentado ao volante. Por vários motivos, desde o trânsito atípico que acontece nesta altura, passando pelas temperaturas geralmente mais elevadas e terminando na ansiedade de chegar ao destino.

Grande parte dos acidentes que acontecem em viagens mais longas, como a de férias, têm origem no comportamento dos condutores. Não vale a pena achar que a culpa é das estradas, dos carros ou do clima. A causa número um é sempre a mesma: o condutor.

Comportamento ao volante

Os comportamentos de risco ao volante estão bem identificados e a maioria dos condutores conhece-os. Mas a verdade é que nem sempre lhe dá a atenção devida. É preciso estar alerta e evitar as armadilhas de uma viagem longa.

Se conseguir melhorar a sua condução em cinco postos apenas, estará a diminuir as probabilidades de ter um acidente, ligeiro ou grave, mas que irá sempre contribuir para lhe “estragar” as férias.

Aqui ficam os cinco “pecados de Verão” ao volante, que deve evitar a todo o custo, para que a viagem de férias não seja mais do que isso, apenas mais uma viagem para chegar ao desejado e merecido destino das suas férias.

1 – O telemóvel

É o principal “pecado” de muitos condutores, todos os dias. Usar o telemóvel enquanto conduzem. Se em cidade já é perigoso, em estrada ainda é pior.

A 120 km/h, em cada segundo percorrem-se 33 metros, o equivalente a uma fila de sete carros. Multiplique pelos segundos em que está a olhar para o smartphone e irá concluir o perigo que está a correr.

Apenas com uma mão no volante e com a atenção desviada para o telemóvel, é muito fácil deixar o carro sair de faixa ou aproximar-se demasiado do que vai à frente. Depois vem o susto e a guinada no volante ou a sapatada no travão, para tentar evitar o pior.

Não consulte redes sociais, não mande SMS, não olhe para o Messenger, nem troque mensagens no WhatsApp, enquanto conduz.

No máximo, ligue o telefone ao carro via Bluetooth ou outra ligação e coloque-o num suporte próprio.

2 – A velocidade

É a favorita das autoridades, para apontar como causa dos acidentes. Há argumentos a favor e contra, alguns países até estão a aumentar os limites, por razões de segurança.

Mais do que a velocidade máxima autorizada, numa estrada deserta com um carro em boas condições, o que realmente é perigoso é a diferença de velocidade entre os utilizadores da via.

Numa viagem longa, feita quase sempre em autoestrada, é fácil deixar o pé direito ficar mais pesado e aumentar a velocidade. Mas lembre-se que se a diferença for muita, para os outros condutores, a situação torna-se perigosa.

Um condutor distraído, pode não dar pela aproximação de um carro a alta velocidade que o vai ultrapassar. E, a partir daqui, tudo pode acontecer. Modere a velocidade de acordo com as condições do trânsito, da estrada e dos limites legais.

3 – A sonolência

Não basta dormir bem na véspera da viagem de férias, a verdade é que o ritmo constante, o traçado sem curvas pronunciadas da autoestrada e o calor, podem sempre criar sonolência no condutor.

É um dos maiores perigos ao volante, pois aparece de forma subtil e o condutor pensa sempre que a consegue afastar. Se sentir sonolência, não hesite e pare na próxima estação de serviço.

Uma sesta de vinte minutos pode fazer maravilhas, uma bebida fresca ou um café, funciona com outros condutores. Levar rebuçados ou pastilhas elásticas pode ser uma boa ajuda para outros condutores.

Seja qual for a solução que melhor se adapta a si, uma coisa é certa, nunca pense que a sonolência “já passa” e que não é um perigo real.

4 – Bebida

Hoje, pode parecer redundante ir recuperar a antiga campanha “Se conduzir não beba”, mas a verdade é que ainda há quem o faça. É ilegal e perigoso, para o condutor que infringe a lei e para os que circulam à sua volta.

As bebidas com álcool diminuem drasticamente o tempo de reação do cérebro, diminuem a perceção visual da estrada, diminuem a precisão e rapidez do cálculo das distâncias e diminuem fortemente o estado de alerta, podendo mesmo provocar sonolência.

É demasiado perigoso para pensar que só uma bebida ao almoço “não faz mal nenhum” e que se pode conduzir normalmente. Volto ao slogan do passado: “se conduzir não beba.”

Por outro lado, não esqueça nunca a garrafa de água, para se manter hidratado, sobretudo em viagens longas feitas sob temperaturas mais altas.

5 – As crianças

Os viajantes mais pequenos podem ser uma fonte de preocupação, durante a viagem de férias. Ou porque precisam de atenção constante, os mais novos, ou porque o seu comportamento pode causar distrações ao condutor.

Deve planear bem a viagem também neste assunto. Programar paragens a intervalos considerados necessários para os cuidados das crianças.

Não esquecer de as manter hidratadas e, sobretudo, criar um ambiente dentro do automóvel em que reine a serenidade e calma, de modo a não distrair a atenção do condutor.

Há toda uma cultura de jogos de palavras em que todos os ocupantes do automóvel podem participar, contribuindo para passar o tempo de maneira tranquila. Se possível, não caia no facilitismo de deixar as crianças entregues aos jogos de telemóvel ou de tablet.

Conclusão

Há outros “pecados” de Verão que devem ser evitados por quem vai ao volante, mas estes cinco fazem parte dos comportamentos mais perigosos. Evite-os e não deixe que a viagem de férias lhe deixe as férias estragadas.

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