A Hyundai renovou o SUV Tucson, que passa à quarta geração com um visual radical, uma nova plataforma e quatro híbridos. Conheça tudo o que mudou.

 

O Hyundai Tucson é o SUV mais vendido da marca, com sete milhões de unidades entregues até ao final da terceira geração. É também o modelo da marca mais vendido na Europa, com 1,4 milhões, desde a primeira geração de 2004.

A passagem de testemunho para a quarta geração promete fazer subir este número ainda mais, não só porque a procura de SUV no segmento “C” continua a crescer, mas também porque o novo modelo traz outros argumentos.

A primeira mudança importante é na plataforma, que passa a ser a nova N3, capaz de receber quatro tipos de motorizações “mild hybrid” a gasolina e Diesel, “full-hybrid” e “plug-in”, todas disponíveis durante este ano. O “plug-in”será o último a chegar, no final do primeiro trimestre, e vai ter dois motores elétricos, um por eixo, portanto com tração às quatro rodas e perfazendo 265 cv de potência combinada.

Três motores já disponíveis

Quanto à gama que fará o lançamento, já neste início de ano, começa com um motor 1.6 T-GDI de 150 cv e caixa manual de seis (31 786 euros) e um 1.6 CRDI de 136 cv e caixa DCT de 7 (39 100 euros), ambos “mild hybrid” com motor/alternador de 48 Volt. Segue-se um “full hybrid” 1.6 T-GDI HEV com caixa automática de seis (38 650 euros) e 230 cv combinados. A Hyundai ainda não sabe qual destas versões será a mais vendida em Portugal.

Claro que a novidade mais visível é o estilo, que se radicalizou sobretudo na nova frente, com os LED que formam os faróis da frente a serem dispostos de forma separada e incluindo os piscas dissimulados. A Hyundai chama-lhes grupos ótimos paramétricos.

Na parte de trás, a solução de iluminação por LED passa por um friso a toda a largura do Tucson, como agora se tornou moda. De perfil, o destaque vai para os alargamentos das cavas das rodas, que acrescentam um visual agressivo a esta geração do Tucson.

Interior inovador no estilo

O estilo ousado continua no interior, com painel de instrumentos digital configurável e monitor central tátil, ambos com 10,25” de diagonal. Há também uma nova climatização, “Multi-Air” que permite distribuição mais difusa do ar no habitáculo.

Sendo um dos pontos fortes da anterior geração, o novo Tucson continua a ter muito espaço no interior, com mais 26 mm de comprimento para as pernas nos lugares de trás. A capacidade da mala também sobe, com máximos entre os 521 e os 616 litros, consoante a versão e apesar de a bateria híbrida estar sob o banco traseiro.

Não é de estranhar que assim seja, pois as dimensões aumentaram todas: mais 20 mm de comprimento, mais 15 mm de largura, mais 5 mm de altura e mais 10 mm de distância entre-eixos. A suspensão da frente continua MacPherson e a de trás multibraço, com tração à frente.

Muito equipamento

De referir que a Hyundai preferiu não ter uma versão de equipamento base, começando logo pelo Premium, que já tem uma lista muito completa de série. Depois há a versão Vanguard, que acrescenta ainda mais equipamento. A Hyundai afirma que o modelo tem das melhores relações preço/equipamento do segmento.

Há mais ajudas à condução, como a travagem de emergência, manutenção de faixa, aviso de arranque do carro da frente e aviso de trânsito na retaguarda. Entre os bancos da frente há um sétimo airbag. E maior conetividade, com ligações Apple Carplay e Android Auto.

A Hyundai garante que, já no final de 2021, terá 90% da sua gama de modelos eletrificada, ou seja, com algum tipo de sistema híbrido incluído, estimando-se assim que chegará aos 100% muito antes da meta estimada de 2035, pelo Governo Português.

Apesar da pandemia, durante a qual a marca foi a que menos desceu nas vendas, com 17% de queda face à media de 35% do mercado nacional, a Hyundai fez um bom ano e tem agendados 12 novos lançamentos até Dezembro de 2021.

Conclusão

A quarta geração do Tucson tem por missão conquistar novos clientes para a marca e superar as 3000 unidades que a terceira geração vendeu em Portugal. Para isso, conta com uma campanha de 1500 euros de apoio à retoma, se o cliente optar por um leasing de 60 meses, com mensalidades de 199 euros e entrada inicial de 17 292 euros.

Para percorrer a galeria de imagens, clicar nas setas

Ler também, seguindo o LINK

Teste – Hyundai Kauai EV: por que é um dos melhores elétricos