A Renault desvendou a quinta geração do Clio, o modelo mais vendido em Portugal e segundo na Europa. Laurens van den Acker, o director de design industrial do grupo Renault mostrou pela primeira vez a sua nova criação aos jurados do Car Of The Year, num evento onde estive presente.

Para quem estava à espera de uma revolução semelhante à operada no habitáculo e que revelei ontem aqui no Targa 67, o desenho exterior segue muito mais uma lógica de evolução, daquilo que já se conhecia da geração anterior. Não é de admirar, pois a geração que agora se retira teve o seu melhor ano de vendas precisamente no último ano de produção, 2018. Segundo van den Acker “a quarta geração do Clio tornou-se um ícone. As pessoas continuam a gostar de o ver, mesmo após seis anos de mercado.”

Assinatura luminosa em “C”

A maior mudança aconteceu na frente, que recebeu faróis de LED com assinatura luminosa em forma de “C” tal como todos os outros modelos da marca e numa aproximação clara aos Mégane. De resto, o perfil foi também ligeiramente alterado, mas mantendo os puxadores das portas traseiras disfarçados na zona vidrada. Os “ombros” sobre as rodas traseiras também se mantêm, dando ao Clio um visual musculado.

Nova versão Clio R.S. Line

A vista da traseira inclui um novo desenho dos farolins, mais esguios, e um para-choques de desenho diferente. Na versão que mostro na fotos, o novo nível de equipamento R.S. Line, há ainda jantes de 17″ específicas, grelha em ninho de abelha, uma lâmina metalizada na frente e um extractor no para-choques traseiro. A outra nova versão chama-se Initiale Paris e inclui cromados específicos no exterior, jantes de desenho próprio entre outros detalhes. O novo Clio chega ao mercado nacional no final do primeiro semestre deste ano.

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